Pránáyáma é a quarta das oito partes que constituem a principal característica do Nosso Método: o ashtánga sádhana.
A palavra pránáyáma deriva de dois termos sânscritos: prána e áyáma.
Prána – significa força vital, alento, energia... provém das raízes pra: intenso, que denota constância, intensidade e na: movimento. Deduz-se então, que prána é uma força em constante movimento e vibração.
Áyáma- extensão, propagação, dimensão.
A respiração durante o pránáyáma precisa manter certas qualidades e características, a saber:
a) Lenta- mais lenta do que a de uma pessoa que dorme.
b) Profunda- a respiração yôgi é ampla, utilizando a totalidade da capacidade pulmonar, utilizando a estrutura ósseo-muscular do tronco para otimizar a assimilação do ar. Apesar disso, não elevar, nem movimentar os ombros.
c) Completa- utilizar as três fases da respiração: abdominal, intercostal e torácica.
d) Consciente- sem consciência não há concentração possível.
e) Silenciosa- manter o ar fluindo de forma silenciosa.
f) Nasal- os cílios das narinas filtram as impurezas que estão em suspensão no ar. Ao inspirar pela boca, você permite que elas entrem diretamente nos pulmões, podendo provocar vários males.
g) Ritmada- mantendo um ritmo cadenciado conseguiremos tirar muito mais proveito das técnicas.
A relação é muito estreita entre ritmo respiratório e os estados de consciência.
Por isso, oriente a sua respiração em cada situação indo além da percepção cotidiana que tem da mesma, de maneira que ela se torne coerente com a necessidade momentânea.
Faça isso, considerando as possibilidades acima.
Beijo da Lucila!
Lucila Silva
Supervisionada pelo Educador DeRose
Diretora Pedagógica da Universidade de Yôga - Unidade Kobrasol
Diretora Executiva da Federação de Yôga de Santa Catarina
Professora de Swásthya Yôga no grau Docente formada pela União
Internacional de Yôga, Universidade de Yôga, Universidad Tecnológica
Nacional (Argentina), UFSC, Faculdade Estácio de Sá – SC e Unicruz.
Informações sobre Yôga em Balneário Camboriú (47) 3398-3790.
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